PRÁTICAS INOVADORAS NO ENSINO SUPERIOR

Olá, Querid@s!

Esta página é destinada a envio de material da disciplina Práticas Inovadoras no Ensino Superior do Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior

O objetivo é  disponibilizar materiais vistos nos encontros presenciais, como também textos para leituras complementares.

NÃO É OBRIGATÓRIO BAIXAR OS ARQUIVOS, APENAS SE TIVER INTERESSE, OK.
  Bons estudos!





Estudo Dirigido

Reflexão em grupo


Concentração nas leituras

Professores comprometidos com a educação

Leitura do impresso e do digital


PROGRAMA DA DISCIPLINA


MODELO DO RESUMO EXPANDIDO E NORMAS



MIDIATECA

MASETTO, Marcos Tarcísio. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 20031

Docência inovadora no Ensino Superior

A UTILIZAÇÃO DE DIVERSIFICADAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO ASSOCIADAS A UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PARA POTENCIALIZAR AS AULAS DE QUÍMICA

INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA?

METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Inovações no ensino universitário: possibilidades emergentes

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE DIREITO: UMA ALTERNATIVA À REFORMULAÇÃO DA AULA JURÍDICA


INOVAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO: PROPOSTAS E CENÁRIOS

FÓRUM TEMÁTICO




Pesquisa como estratégia de ensino: uma proposta inovadora em faculdades privadas



Inovação na Educação Superior


AQUI, NO FINAL DESTA PÁGINA,  É O ESPAÇO PARA  FAZER O COMENTÁRIO A RESPEITO DO VÍDEO E DOS DOIS TEXTOS  ACIMA CITADOS. 
QUEM VAI COMEÇAR O DIÁLOGO?
(Período do fórum de 18 a 30 de maio de 2015) 

26 comentários:

Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior disse...

Inovação. Empreendedorismo. Formatação de novas técnicas pedagógicas. Interação. Interdisciplinariedade. Palavras que se mostraram a tônica do material disponibilizado para comentários. As questões que se colocam é: identificar o conceito de "inovação". Penso que isso tende a mudar com a evolução social. Práticas inovadoras atuais podem se tornar obsoletas amanhã. Então, a grande questão é ser, sempre, instrumento de facilitação em constante mudanças, tendo a sensibilidade de verificar em que ponto ou em que momento a mudança de paradigma deve ocorrer. Por outro lado, e se considerarmos a crescente transformação social, não se pode deixar de incentivar no aluno a ideia de fazê-lo empreendedor para que, por meio do convívio universitário, possa ele galgar a conquista de sua satisfação social. Por isso se torna necessária a convivência e a comunicação entre as várias disciplinas. Achei fantástica a ideia de criação de "agências" nas Instituições de Ensino Superior,c mo meio de fomentar o debate e, mais ainda, disponibilizar meios para que professores e alunos encontrem o caminho ideal em cada momento da vida acadêmica. Afinal, já se disse que "não existe caminho. O caminho se faz ao caminhar".

Unknown disse...

Muito boa a sua observação, Antonio!!!! Acredito que a problematização e busca de soluções pode ser um caminho viável. Parabéns por ser o primeiro a começar o diálogo. :)

Anys Gurjão disse...

Ensinar com as novas tecnologias requer que o professor seja comprometido e preparado. A metodologia seja adequada, atrativa e inovadora, propiciando dessa forma a interdisciplinaridade e contextualização, o que motiva o aluno a participar e interagir nas aulas. Isso requer um repensar das nossas ações docentes para atendermos as exigências desse novo cenário e inovarmos com uma prática pedagógica pertinente com a realidade e as constantes mudanças, como também atender as necessidades individuais de cada um, percebendo que cada indivíduo tem suas habilidades e necessidades diferenciadas. Sendo assim, o professor tem como principal tarefa, ajudar o aluno a interpretar, relacionar e contextualizar as informações recebidas.

José Almir disse...

INOVAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO: PROPOSTAS E CENÁRIO.
É importante observar que o termo INOVAÇÃO, quase sempre no remete a ideia de ruptura com o que se considera arcaico ou ultrapassado, entretanto, concordo como texto quando salienta que inovar também é permanecer, ou seja, é está permanentemente aberto a novas ideias e práticas que contribua para a melhoria ensino e da aprendizagem. De acordo com as autoras, a inovação não segue modelos ou padrões que possam ser copiados. No meu entender a inovação a é um processo construtivo que exige experimento e ousadia, ou seja, inovar é ousar é, sobretudo, um processo de socialização do conhecimento.
José Almir

Unknown disse...

Anys e Almir, boa reflexão. Compromisso e adequação é uma opção inteligente de dialogar sobre a temática.

Muito bem!

Jacqueline disse...

Concordo com o comentário acima de que o que é inovador hoje pode não ser amanhã. A metodologia empregada há anos atrás era baseada somente em conhecimentos teóricos, sem atividades práticas e dinâmicas, apoiada mais na informação do que no conhecimento e na pesquisa. Como mencionado pelo professor Mario Sérgio Cortella informação é cumulativo e conhecimento seletivo. Com a evolução tecnológica e com necessidade de superação das dificuldades encontradas, dos problemas expostos, dos questionamentos e críticas levantadas em sala de aula, a criatividade e inovação foram ganhando espaço neste meio. Inovar é encontrar maneiras diferentes e atualizadas de se fazer algo que já é feito há muito tempo, para isso o educador hoje deve assumir um novo papel como transmissor do ensino, sendo mais independente, dinâmico e crítico. Além disso, concordando com a professora Eliete Santos e com a autora do texto acima, a pesquisa deve ser parte integrante do processo de formação acadêmica dos professores, pois para aumentar o entendimento entre a teoria e a prática, o conhecimento não pode ser separado da prática da pesquisa. Acho interessante a ideia da criação de "agências" nas Instituições de Ensino Superior, pois pode ser um dos caminhos para estimular uma visão critica da necessidade de inovação.

Unknown disse...

A interdisciplinaridade pode ser um bom caminho para iniciar uma renovação, um novo rumo. As novas tecnologias são ferramentas essenciais para esta prática, onde os alunos atualmente usam apenas os meios digitais, aposentando de vez o papel e a caneta. Concordo com Anys Gurjão, o professor tem que ser um mediador das informações, ousado, mas critico.

Juliano Brandt disse...

Temos que lembrar que "inovar" não é "inventar". Muitos acabam se perdendo entre estes dois conceitos e investem um bom tempo tentando inventar algo, pensando que vão fazer aquela aula show, quando na verdade poderiam, com um simples ajuste ou modificação naquilo que já existe, surpreender com uma inovação. Professores precisam estar atentos as mudanças sociais, para que suas aulas sejam inovadoras. Pequenos ajustes no "tradicional" podem deixar alunos surpresos e interessados numa aula. O bom professor é aquele que consegue enxergar além do óbvio, além daquilo que lhe foi passado há décadas na sua graduação, e com ingredientes do presente e projeção do futuro consegue deslumbrar alunos, lecionando, muitas vezes, o mesmo conteúdo que lhe foi passado enquanto aluno da graduação, mas de uma maneira bem diferente.

Unknown disse...

Eu era pessimista em relação a implementação de práticas inovadoras. Sempre tive medo de que a modernidade e emprego de tecnologias não fossem capazes de substituir a explanação do conteúdo da disciplina, mas percebo que a adoção de novos modelos didáticos podem sim influenciar de forma muito eficaz na compreensão do conteúdo. O grande problema é encontrar um ponto de equilíbrio entre novas técnicas e técnicas tradicionais. Afinal não podemos esquecer que a didática que existe tem prestados bons serviços por mais de 500 anos. Encontrei recentemente um novo caminho, que é a extensão científica como uma forma de motivação ao estudo. A adesão dos alunos é muito boa e espero conseguir um bom resultado, todavia, ainda estar por ser colocado a prova o fato de o projeto ter previsão para execução ao longo de um ano... Será que os alunos conseguirão manter-se vinculados? Será que o possível prêmio (publicação de trabalho sem precisar cumprir TCC) será um instrumento de motivação suficiente? Tentarei manter-me também motivado, afinal como facilitador entre o aluno e o seu objetivo, é minha principal obrigação mostrar que este (objetivo) é atingível na medida do esforço pessoal. Creio que é este o grande objetivo de ser professor. Motivar o aluno a pensar por si mesmo, suscitar a dúvida para a pesquisa e indicar os caminhos possível para um resposta.
DAVID SÉRVIO COQUEIRO DOS SANTOS

Namário disse...

Namário Simões Disse..
A palavra inovação nos remete a criar, inventar, ou seja, mudar para trazer melhorias e no nosso caso melhorias na educação, é preciso de fato criar novas maneiras de ensinar o mesmo conteúdo só que de forma diferente, ou seja, precisamos da inovação, mas entendendo que as mudanças podem não atingir o desejável, portanto, sabemos que nos dias atuais é preciso motivar nossos alunos, percebemos no hoje como as informações chegam com mais velocidade as pessoas(alunos), como em nossas salas de aula se discute com mais propriedade assuntos que até então eram de difícil acesso, diante de todo esse cenário, a inovação é necessário para trazer o aluno para sala da aula, mas sempre com a preocupação de melhoria continua do aprendizado e com isso termos mais alunos preparados para o mercado.

Unknown disse...

Namário, David, Cláudio e Jacqueline, excelente participação!

Lendo o comentário de vocês fiquei convencida de que o debate está em cada fala trazendo um aspecto diferente, assim, contribuindo para amplitude e aprofundamento da temática e nos remete a algumas questões: Como iniciar uma inovação? O que caracteriza o processo? Que nível de mudança estamos falando? Imagino que podemos refletir em mudanças de ordem institucional, grupal, pessoal, e por fim, em mudanças na estrutura do funcionamento pedagógico: formais, materiais, organizacionais e procedimentais. Tudo isso resulta no operativo e no currículo forma e oculto, ou seja, nas relações entre professores e alunos, nos grupos de trabalho, nas regras, nas resistências, nas atitudes, nos interesses e expectativas, nas aprendizagens, no método, etc. O processo é bem complexo, mas cada instituição pode construir sua história no coletivo com a participação e reflexão de todos. Vamos que vamos!!! Estou adorando a troca de experiência!

Anônimo disse...

Sempre acreditei em práticas inovadoras e tenho aplicado e buscado novas ideias para as aulas. Vejo a tecnologia representando um papel revolucionário na educação, onde podemos agregar valores à mesma. Entendo que essas novas ferramentas permitem a implementação de ideias novas que não eram possíveis de serem viabilizadas antes do advento da tecnologia da informação. Porém, somente o uso de tecnologia não é suficiente para que uma inovação eficaz ocorra. O desenvolvimento de um pensamento crítico, imbuído de valores humanos, no debate saudável das ideias, estão intrinsecamente amalgamados nessa nova proposta de ensino.
Erika Cabral Guimarães

Unknown disse...

Dentro do processo de ensino aprendizagem trabalhar práticas inovadoras contribui para o crescimento do aluno e professor. O uso das novas tecnologias educacionais na tentativa de realizar práticas inovadoras vem crescendo, no entanto, vale destacar que as novas tecnologias podem ser instrumentos importantes para o referido processo, mas podem também ser apenas algo novo, trabalhado de forma antiga, quando o professor não consegue dominar os recursos dessa tecnologia. Portanto, as novas tecnologias precisam estar associadas às mudanças no processo pedagógico, para que tenham êxito no processo educacional. A construção de um projeto pedagógico do curso que proporcione a execução de práticas inovadoras permite uma maior comunicação do aluno com saberes locais, dentro de um contexto histórico e social, enfatizando o processo de construção, e as novas tecnologias podem ser instrumentos nesse processo.

Carla Borba disse...

A educação superior na perspectiva do paradigma da inovação envolve um processo de aprendizagem baseado na flexibilidade, na relação horizontal entre professor/aluno e na busca contínua por maneiras bem sucedidas de desenvolver as competências dos discentes por meio de currículos não lineares. Para além do papel essencial de formar cidadãos responsáveis, como preconiza a Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI (Unesco), na sociedade do conhecimento é também papel da universidade a atuação no processo de desenvolvimento socioeconômico. Nesse sentido, a pesquisa, bem como a extensão, são instrumentos educativos com efeitos pedagógicos, sociais, econômicos e culturais. A produção de um novo conhecimento tem uma relação direta com inovação, e quando esse produto e/ou serviço tem aplicação a inovação acaba atravessando a universidade e chegando ao cidadão comum, muitas vezes por meio do mercado. Conseguir apresentar ao aluno a oportunidade que ele tem de transformar seu estudo em resultado é oferecer-lhe uma motivação a mais. O conhecimento que ele produz por meio da pesquisa, com a mediação do professor, pode ser concreto. Certamente a pesquisa e a extensão são dois pilares da prática pedagógica, a qual na perspectiva inovadora deve ser inquieta, aberta e inacabada.

Daniel Leite Costa disse...

A grande problemática é: a inovação per si não se basta. Ela deve ser instrumento transformador da realidade e do ensino, por meio do educador e de suas práticas. E não uma muleta. Inovar não deveria ser uma prática pontual e de ruptura, mas sim, uma prática constante de mudança, sem necessariamente, esquecer e enterrar tudo aquilo que já vem sendo construído; é importante avaliar o que e como mudar, com que perspectivas, em que momento e que benefícios estas mudanças trarão para o ensino e para o aluno. Não se torna 'inovador' (com qualidade na inovação) da noite pro dia. Necessita-se preparação, prática. Some que a inovação sempre será relativa ao contexto aplicado, visto que o que é inovador para mim, pode não ser para X, Y ou Z; ou pode não ser inovador em determinado lugar. Ou em determinado tempo. É uma equação complexa. E que deve ser sempre exposta e debatida no âmbito da instituição, dos PPPs, PPEs, ementas, etc.

Neste sentido, observa-se que inovar não é tarefa fácil. Mas é uma necessidade cada vez mais pontual neste cenário complexo e multifacetado do ensino superior nacional.

Daniel Leite Costa

Ana Paula Almeida disse...

Toda nova ideia ou prática adotada e incorporada pelo indivíduo entende-se como inovação.
No processo de integração de inovações na educação, os professores experimentam diversos sentimentos e preocupações, passando por uma série de desafios. Estes desafios se relacionam com suas percepções sobre o processo de ensino, com o objeto de ensino em si e com os aspectos tecnológicos da inovação.
Novas práticas pedagógicas podem ser implementadas, na medida em que o professor se familiariza com a ferramenta e se sente mais seguro para gerenciar novas atividades. Após a familiarização com a inovação, o professor se torna capaz de modelá-la para atender demandas próprias do seu contexto de ensino.

Unknown disse...

Comentávamos em outra discussão de mesmo tema, que na Revolução Industrial, levou-se o manual para a máquina. Acredito que, hoje, levamos o intelectual para a máquina, para que seja possível a máquina levar o intelectual para o mundo. Essa última tradução é feita na entrevista, no contexto do mundo empreendedor, quando ele fala da necessidade dos agentes empreendedores para que muitas inovações cheguem à sociedade. Na educação, as novas tecnologias tem sido uma ferramenta bem importante para que se ampliem/acelerem o acesso ao conhecimento. Elas facilitam o encontro entre informação e aprendiz, bem como possibilitam o dinamismo da transferência da informação, configurando nosso papel, já comentado aqui, como mediadores na formação do profissional que consegue buscar a concretização de seu conhecimento. Um dos textos nos coloca uma frase que me chamou a atenção: ´Aprender a aprender´. Esse é um desafio do professor: contribuir para que os alunos descubram COMO aprender. Somos favorecidos pelas inovações que nos auxiliam nesse papel. Isso configura a necessidade de termos a consciência de que nosso aprendizado e nossa busca por acompanhar a evolução e inovações, também precisam ser constantes. Concordo com o também comentado aqui, que inovar não é necessariamente inventar. Por isso a necessidade de termos equilíbrio no nosso planejamento na ânsia por inovação. Transformar a sala de aula em um ambiente de aprendizado conjunto (professor e aluno) possibilita sim resultados inovadores que, não sendo inibidos ou sofrendo rupturas, contribuem direta e indiretamente com toda a sociedade.

Unknown disse...

Queridos colegas, inovar ou inventar? Boa reflexão feita por vocês. Certamente, também precisamos aprofundar o sentido de prática. Abraço

Unknown disse...

O que é importante observar nas questões das práticas inovadoras é o interesse que o professor deve despertar no aluno, no que diz respeito à pesquisa, desenvolvendo suas competências e saberes, associando a prática à teoria, provocando a sua capacidade intelectual. Para tanto, exige de nós docentes, um engajamento maior, uma vez que estamos diante de um aluno novo, que se apresenta desafiador diante das novas tecnologias. Para inovar, é preciso avaliar nossos métodos de ensino, observar a dinâmica da sala de aula, já que o aluno é um aluno também, avaliador. Creio que, o professor também pode se auto avaliar, perceber sua prática em sala e assim concluir se o que está desenvolvendo junto aos seus alunos, desperta a curiosidade dos mesmos, estimula o pensar, o agir e o evoluir, profissionalmente e intelectualmente. É interessante lembrar que, o professor, na sua profissão, precisa ter o compromisso da docência em suas mãos, para que essas práticas sejam enriquecedoras e levem o aluno a ser um ser crítico e transformador, diante da sociedade em que está inserido.

Unknown disse...

Os textos propostos nos instigam a refletir sobre uma questão que nos tem incomodado: de que forma podemos nos comunicar com nossos alunos de forma mais eficiente? Com as novas tecnologias, a figura do professor como detentor e fonte do conhecimento se torna cada vez mais ultrapassada. O conhecimento apresenta-se ao alcance dos olhos dos alunos através de alguns cliques, fazendo parecer que o professor é uma figura anacrônica. Ao meu ver, essa sensação de disponibilidade do conhecimento só encontra paralelo na história com a invenção e popularização dos livros. Assim, o novo papel do professor deve ser o de provocar o aluno a se aventurar na busca do conhecimento, orientando-o para que ele trilhe por caminhos seguros sem, contudo, tolhê-lo de tentar os seus próprios caminhos, que seriam os novos conhecimentos gerados a partir da sua interação com a ciência pré-existente.

Adriana Alves de Oliveira disse...

A inovação educativa implica numa ruptura de uma situação vigente...é fazer o “novo”, e não apenas numa simples renovação, mesmo que seja temporária ou parcial. Inovar é modificar o essencial com o aspecto novo, é reformar. Inovar pedagogicamente não é uma mudança qualquer, é sim uma mudança intencional e evidente, exigindo um esforço deliberado e consciente através de ação persistente do professor, com o grande objetivo em melhorar a prática e ação educativa.

Romero Rodrigues disse...

Senti em minha reflexão de que a Inovação diante o projeto politico -pedagógico repassa por mudanças muito mais abrangente na construção do saber. Neste século XXI temos que ir mais além nas práticas pedagógicas entre professor/aluno/instituição de ensino. Estamos na era do ser e não do ter "aprender a aprender" . Inovar é cada vez mais ter comprometimento, gestão e politicas educacionais fortalecidas unido teoria e pratica cada vez mais em busca do saber que traduza efeito positivo na construção de uma nova sociedade comprometida especialmente com os valores morais e profissionais.

Francisco José Simões disse...

Em 1981, vim para Campina Grande para participar de uma experiência inovadora: trabalhar num grupo de pesquisa multidisciplinar onde haviam engenheiros aeronáutico, químico, eletricistas (geração de energia e controle), meteorologista e técnicos mecânicos, eletricista e marceneiro.Tivemos que aprender a trabalhar juntos respeitando a diversidade e reconhecendo a contribuição de cada um nos projetos. Em torno de 1986, sentindo a necessidade de fazer com que a sociedade pudesse usufruir do conhecimento gerado pela universidade, o prof. Telmo Silva de Araújo fundou o Parque Tecnológico para incubar novas empresas de base tecnológica, a maioria formada por gente oriunda da universidade. As lembranças destas duas experiências inovadoras me vieram ao assistir o vídeo acima. Para mim, a inovação vem pela necessidade de atingir um novo objetivo. Só se produz algo novo por meio de um novo processo. A sociedade sofre transformações e exige uma nova formação dos cidadãos para atuarem nela. Para mim, o novo processo de ensino deve começar por uma reflexão do ensino atual e objetivar a formação do tipo de cidadão que a sociedade requer. Como a sociedade está sempre mudado, assim também será o ensino. Mas, como dizia o profeta, "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

Unknown disse...

O artigo sobre Inovação na Educação Superior e o vídeo sobre as agencias de inovação, mostram para nós, professores, as experiências como outras IES estão caminhando no mundo da inovação pra ser mas competitivo.
Confirmo através desse artigo que, para realizar inovação na sala de aula, o primeiro que devemos fazer é refletir sobre nossa função como professor, é dizer como se fala no texto "... o papel de ministrador de aulas e transmissor de informações para o papel de mediador pedagógico". O professor não pode ser só um transmissor de informações, precisamos ser um agente mediador do conhecimento e participar da formação de cidadãos em sala de aula. Sobre esse conceito claro, e partir dele, é que devemos fazer uma análise de como nosso atual modelo de aula está chegando ao aluno, e devemos também refletir sobre nossa função como professor, se esta é adequada e segue o avanço tecnológico. Caso exista dúvidas podemos pedir informação no CPA, este deverá nos dar um panorama ou indicador de como está nossa participação como professor aos olhos do aluno.
Precisamos sempre estar buscando por novas experiências de ensino, em outras realidades, uma vez que o processo de ensino é dinâmico e precisa adequar-se aos novos tempos.
Eu tive muitas dificuldades na graduação em solucionar problemas espaciais em planos, os professores que tive na disciplina de Geometria Descritiva passaram a técnica com o método tradicional, e eu, nesse caso, não estava preparado para o método. Agora que sou professor nessa área, trato de melhorar e não repetir o processo antigo (difícil de compreender), incorporo minha experiência dos recursos informáticos virtuais em 3D (três dimensões) para buscar me aproximar mais do aluno, fazendo com que a aula seja mais atrativa e dinâmica, se este é o caminho de inovação quero seguir participando dele.

Irton Pinedo

Anônimo disse...

As novas tecnologias são uma realidade e vieram para ficar e acredito ser um caminho sem volta. A inovação, de uma maneira geral, é um reflexo de toda gama de tecnologias disponíveis e aptas para serem usadas.
Entretanto não basta apenas tecnologias, inovação, formação continuada do professor, para que o mesmo não seja apenas um ministrador de aulas, é preciso, também, termos alunos comprometidos com sua formação, não apenas buscando um diploma no final do curso, não importando quais meios e/ou métodos ele usou para chegar lá.
Esta mudança não pode partir apenas da instituição e do professor, mas sim de toda sociedade, não pode se basear apenas numa exigência de mercado, mercado capitalista, que não esta preocupado com o bem estar da sociedade e sim do dinheiro que vai ganhar.
As mudanças são reais e precisamos nos manter atualizados sempre, mas não é necessário nos sentirmos impotentes por não dominarmos essa ou aquela tecnologia, pois o ser humano jamais será capaz de dominar todo conhecimento, é preciso entender que o ser humano é limitado, e com habilidades e competências particulares, por isso não entrar em paranoia de queres dominar tudo.
Esta aberto a mudanças sempre, estudar sempre, se manter atualizado sempre, mas sempre com a certeza que somos limitados.
Euler Franco

Unknown disse...

Meus queridos, fico feliz com as reflexões realizadas. Os relatos de experiências vivenciadas por vocês são o reflexo do discurso lido nesses comentários. Só se constrói educação com disposição para entender o que há de errado e o desejo de superar os obstáculos. Parabéns a todos colegas professores da FACISA.

Abraço

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